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AMBEV demite funcionário por homofobia

É muito comum que, amparadas pela liberdade de expressão, as pessoas ultrapassem os limites na internet sem imaginar que suas publicações podem ter grandes consequências.


Nesta semana, um funcionário da Ambev, após ler uma notícia sobre um casal gay que tinha sido impedido de alugar um imóvel no Rio de Janeiro, comentou que não alugaria seu espaço para homossexuais e acrescentou: "nem são gente, uma raça maldita", ainda usou palavras de baixo calão.


Como a internet é um campo onde os acontecimentos se espalham à velocidade da luz, o comentário chegou até a Ambev por meio de um grupo da companhia de diversidade e apoio aos LGBTI+. Imediatamente o funcionário foi desligado.


A Empresa emitiu nota, afirmando que: "não aceita, em hipótese alguma, que as pessoas faltem com o respeito ou sejam preconceituosas. Esse comportamento não é tolerado por nós. O funcionário já não faz parte da companhia. Reforçamos que sempre apoiaremos o respeito e todas as formas de amor".




Não é a primeira vez que um colaborador é demitido por não condizer com os valores da Empresa. Em 2017 o Google demitiu o engenheiro de software James Demore após publicação de manifesto machista por e-mail.

Na época, a empresa de tecnologia afirmou que Demore  “violou o Código de Conduta” da empresa ao “promover estereótipos de gênero”.


Cada dia mais, Empresas que buscam estar em compliance devem ser intolerantes com discurso de ódio a raça, gênero, etnia, nacionalidade, religião, orientação sexual ou outro aspecto passível de discriminação. Um funcionário que não é capaz de respeitar a diversidade do próximo, não demonstra inteligência emocional suficiente para representar a Empresa.

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